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Documentos sobre venda do Novo Banco há muitos. Um deles até diz que o Estado ajuda (ainda mais) se tudo correr mal

Dia da venda de 75% do Novo Banco à Lone Star, no Banco de Portugal
Dia da venda de 75% do Novo Banco à Lone Star, no Banco de Portugal
ALBERTO FRIAS

Centeno, de um lado, Máximo dos Santos, do outro: são deles as assinaturas do acordo, assinado em 2017, que prevê que o Estado pode emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução por conta do Novo Banco. É um dos contratos que existe à volta da polémica venda do banco, que continua a pesar nos bolsos dos contribuintes. Mas há mais contratos e mais documentos. Uns mais públicos que outros

Documentos sobre venda do Novo Banco há muitos. Um deles até diz que o Estado ajuda (ainda mais) se tudo correr mal

Diogo Cavaleiro

Jornalista

O Estado português comprometeu-se, em 2017, a salvaguardar uma rede de segurança para impedir que o Novo Banco falhe as suas exigências. Além disso, o Fundo de Resolução, que tem sobrevivido com empréstimos estatais, também assumiu que poderia vir a cobrir eventuais condenações em tribunal do Novo Banco por conta da resolução. Este são dados que constam dos documentos sobre a venda da instituição financeira herdeira do BES que, ao longo dos últimos anos, foram sendo tornados públicos.

Só que há incertezas. Como é que o Estado pode reaver os fundos que emprestou ao Fundo de Resolução se houver má gestão no Novo Banco? Como é que o Estado vai assumir a sua posição (atualmente em 10%) por conta do regime criado em 2014 para dar um balão de oxigénio à banca? Estes são dados que constam de documentos sobre a venda da instituição herdeira do BES, mas que continuam confidenciais.

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