Economia

Contrato de venda do Novo Banco prevê que má gestão possa travar injeções de capital

Contrato de venda do Novo Banco prevê que má gestão possa travar injeções de capital
tiago miranda

A auditoria da Deloitte, encomendada pelo Governo, aos atos de gestão entre 2000 e 2018 do ex-BES deverá ser concluída em julho

Expresso

O contrato de venda do Novo Banco prevê que, caso exista uma violação grosseira das obrigações, como “gestão sã e prudente”, o Fundo de Resolução (FR) pode denunciá-lo e pôr fim às injeções de capital, revela o “Jornal de Negócios” esta sexta-feira.

A auditoria da Deloitte, encomendada pelo Governo, aos atos de gestão entre 2000 e 2018 do ex-BES deverá ser concluída em julho; o primeiro-ministro já alertou no Parlamento que se houve “má gestão” na instituição, o FR pode exercer o seu poder.

Segundo o “Negócios”, o contrato assinado em 2017 com os norte-americanos da Lone Star define, numa cláusula geral, as obrigações que o banco tem de cumprir ao longo do período contratual, que expira em 2026.

Entre as mais relevantes, destacam-se gestão sã e prudente, veracidade nas contas, mas também transparência na prestação de informação, apurou o jornal.

Caso venha a ser detetada uma violação grosseira, o FR pode denunciar o contrato e recorrer aos tribunais. Se tal acontecer, as futuras injeções de capital ficam suspensas; e as que já foram realizadas poderão ser contestadas.

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