O vice-presidente executivo da Comissão Europeia lembra que o regime temporário das ajudas de Estado permite aos países apoiar as empresas de aviação. Mas reconhece também que a flexibilização das regras criou desigualdades entre os países que têm maior folga orçamental - como a Alemanha - e os que têm menos
Correspondente em Bruxelas
Com a maioria dos aviões em terra, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, sublinha que a aviação é um dos "sectores mais duramente afetados pela crise". Por isso, não tem dúvidas sobre a necessidade dos apoios estatais.
"É verdade, teremos de dar apoio ao nosso setor da aviação, às nossas companhias aéreas porque queremos preservar a conectividade entre países e isso é especialmente importante nos países periféricos", diz à SIC e Expresso.
Numa altura em que o governo português estuda a melhor forma de intervir na TAP - e o ministro das Infraestruturas não exclui nenhum cenário nas negociações, nem mesmo a insolvência - Dombrovksis diz que a solução a aplicar caberá ao executivo de António Costa, mas lembra que há flexibilidade da parte de Bruxelas. Ou seja, a direção-geral da concorrência está preparada para analisar os apoios à TAP e aprová-los caso estejam enquadrados nas novas regras.
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