Quando deixou o papel de funcionário do Banco de Portugal para passar a liderar o Ministério das Finanças, Mário Centeno não se coibiu de criticar o trabalho feito por quem tinha sido seu governador, Carlos Costa. Ainda hoje em dia, por exemplo, é um feroz opositor do trabalho feito pelo supervisor no acompanhamento ao Banco Espírito Santo e ao Novo Banco. Mas, ainda assim, Centeno pode agradecer ao número um da supervisão bancária portuguesa uma ajuda superior a 2 mil milhões de euros nos últimos cinco anos. Foi este o montante distribuído em dividendos ao Estado pelo Banco de Portugal entre 2015 e 2020.
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