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Banco Montepio enfrenta coimas até €30 milhões do supervisor

Carlos Tavares, presidente do conselho de administração do Banco Montepio
Carlos Tavares, presidente do conselho de administração do Banco Montepio
Marcos Borga

Instituição bancária da associação Montepio está a contestar processos do supervisor, mas admite que pode vir a ser alvo de algumas condenações. A maior parte dos casos vem ainda do tempo de Tomás Correia, que saiu do banco em 2015

Banco Montepio enfrenta coimas até €30 milhões do supervisor

Diogo Cavaleiro

Jornalista

O Banco Montepio, o ativo mais valioso do maior grupo mutualista português, está a ser alvo de processos de contraordenação por parte do Banco de Portugal em que as coimas máximas previstas ascendem até perto de 30 milhões de euros. O banco, que em 2019 obteve lucros de 22 milhões de euros, sobretudo devido à venda de dívida pública, não acredita em condenações naquele montante.

É no relatório e contas do banco liderado por Pedro Leitão, e que tem Carlos Tavares como presidente do conselho de administração, que consta a informação: “A 31 de dezembro de 2019, o banco encontra-se demandado em diversos processos de contraordenação instaurados pelo Banco de Portugal, por alegadas práticas e infrações em matérias de regulação que são aplicáveis ao banco, num montante global máximo de possíveis coimas que ascende a aproximadamente 30 milhões de euros”. A entidade não identifica quais os processos em que está envolvido. Mas há alguns que são públicos e que remontam ainda à era de Tomás Correia.

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