Instituição bancária da associação Montepio está a contestar processos do supervisor, mas admite que pode vir a ser alvo de algumas condenações. A maior parte dos casos vem ainda do tempo de Tomás Correia, que saiu do banco em 2015
O Banco Montepio, o ativo mais valioso do maior grupo mutualista português, está a ser alvo de processos de contraordenação por parte do Banco de Portugal em que as coimas máximas previstas ascendem até perto de 30 milhões de euros. O banco, que em 2019 obteve lucros de 22 milhões de euros, sobretudo devido à venda de dívida pública, não acredita em condenações naquele montante.
É no relatório e contas do banco liderado por Pedro Leitão, e que tem Carlos Tavares como presidente do conselho de administração, que consta a informação: “A 31 de dezembro de 2019, o banco encontra-se demandado em diversos processos de contraordenação instaurados pelo Banco de Portugal, por alegadas práticas e infrações em matérias de regulação que são aplicáveis ao banco, num montante global máximo de possíveis coimas que ascende a aproximadamente 30 milhões de euros”. A entidade não identifica quais os processos em que está envolvido. Mas há alguns que são públicos e que remontam ainda à era de Tomás Correia.
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