Economia

Máximo dos Santos, vice-governador do BdP diz que incerteza sobre injeção no Novo Banco aumentou

Luís Máximo dos Santos é vice-governador do Banco de Portugal, presidente do Fundo de Resolução e do Fundo de Garantia de Depósitos

alberto frias

Com o pelouro do Fundo de Resolução, Máximo dos Santos refere que a antecipação de pagamento ao Novo Banco (NB) que esteve em cima da mesa só seria fechada se a poupança fosse significativa

1 maio 2020 21:07

Diogo Cavaleiro

Diogo Cavaleiro

texto

Jornalista

Isabel Vicente

Isabel Vicente

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Jornalista

Com o pelouro do Fundo de Resolução, Máximo dos Santos refere que a antecipação de pagamento ao Novo Banco (NB) que esteve em cima da mesa só seria fechada se a poupança fosse significativa. Diz também que hoje a banca tem uma forte capacidade de resistência a choques adversos, pelo que não antevê stresses, mas adverte que a ideia de resolução pode não ser a mais apta no contexto transversal desta crise.

Perdeu-se uma oportunidade em antecipar o mecanismo do Novo Banco? Que poupança esperava?

O que se equacionou foi reduzir a incerteza, aumentar a previsibilidade, evitar que fosse alcançado o limite, coisa que não era certa e em que teríamos de trabalhar. Hoje, o grau de incerteza aumentou a esse respeito. Não se pode dizer que era bom ou que era mau em abstrato, dependeria do concreto acordo, mas houve imprensa que caricaturou a solução ao dizer que íamos antecipar o fecho do mecanismo pagando os €3,89 mil milhões. Ora, isso era ridículo. Se houvesse acordo global, seria sempre com um desconto significativo face ao montante.

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