São apelidados pelo mercado como 'oportunistas' (ou fundos 'abutre') pois, regra geral, esperam pela desvalorização de ativos em épocas de crise para entrar a comprar. O objetivo é vender, mais tarde, com ganhos acima do normal. Aconteceu na crise das dívidas de 2008/9 mas, em tempos de pandemia, ainda não avançaram em força pois a maior parte dos ativos mantém o valor. No entanto, estão atentos às oportunidades
André Rito
Com a crise de 2012 e a queda dos preços do imobiliário, a Blackstone, um dos maiores fundos imobiliários, com sede nos Estados Unidos da América (EUA), classificado pelo mercado com um “fundo oportunista”, comprou em saldo um portfólio centros comerciais em Portugal. Após a retoma do mercado e venda destes ativos, o investimento resultou na “maior transação de sempre” neste segmento do mercado imobiliário: €900 milhões.
Se os economistas dizem que as crises são oportunidades de negócio, impõe-se a pergunta: será que estes fundos se preparam para voltar às compras em Portugal?
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