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Fundo Explorer no ‘vermelho’ dá €31 milhões em comissões

Ana Leite, Rodrigo Guimarães e Elizabeth Rothfield, sócios da Explorer
Ana Leite, Rodrigo Guimarães e Elizabeth Rothfield, sócios da Explorer
António PEDRO ferreira

Explorer II, um dos mais antigos fundos de capital de risco no país, acumula desvalorizações na sua carteira

Fundo Explorer no ‘vermelho’ dá €31 milhões em comissões

Miguel Prado

Editor de Economia

Dentro de duas semanas, uma das salas de reuniões do icónico Hotel Ritz, em Lisboa, acolherá gestores e advogados que, durante uma manhã, discutirão o futuro de um dos mais antigos fundos de capital de risco em operação em Portugal. A assembleia de participantes do Explorer II, criado há 13 anos com um investimento de €200 milhões, terá em cima da mesa o prolongamento da vida de um veículo cuja longevidade vai já além da habitual duração dos fundos de capital de risco. Mas em discussão estará igualmente a forma como a Explorer Investments vem gerindo um fundo que apresenta uma taxa de retorno negativa.

O relatório e contas de 2019 do Explorer II, ao qual o Expresso teve acesso, revela que a taxa interna de rentabilidade (TIR) em termos líquidos é negativa em 6%. E mostra também que desde a sua criação, em 2007, o fundo já suportou comissões de gestão de €31,4 milhões. O que justifica o desempenho negativo deste veículo? E o que explica a desvalorização das várias empresas ainda na carteira do fundo? Rodrigo Guimarães (sócio fundador da Explorer Investments, juntamente com Elizabeth Rothfield, à direita na foto) não respondeu às questões colocadas pelo Expresso.

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