
Há dois grandes candidatos ao lugar de Carlos Costa. Um gera controvérsia, o outro não gera defesas apaixonadas. António Costa tem a decisão. Há quem queira que o Parlamento tenha um papel mais forte - e pelo meio há banqueiros que têm uma aposta
Há dois grandes candidatos ao lugar de Carlos Costa. Um gera controvérsia, o outro não gera defesas apaixonadas. António Costa tem a decisão. Há quem queira que o Parlamento tenha um papel mais forte - e pelo meio há banqueiros que têm uma aposta
Jornalista
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Depois de anos debaixo de fogo cruzado, Carlos Costa prepara-se para abandonar o cargo de governador do Banco de Portugal (BdP). Até há poucos meses, Elisa Ferreira parecia ser a mais bem posicionada à sua sucessão, mas a sua saída para Bruxelas baralhou os cenários e deixou na corrida, destacados, dois outros nomes: Mário Centeno, nome forte mas que pode gerar controvérsia, e Luís Máximo dos Santos, que não parece despertar especiais paixões nem oposições aguerridas. Um foi uma das receitas do sucesso de António Costa, o outro é seu amigo de longa data.
O número um da autoridade de supervisão da banca tem, segundo a legislação, de satisfazer as seguintes características: “Comprovada idoneidade, capacidade e experiência de gestão, bem como domínio de conhecimento nas áreas bancária e monetária.” Ao contrário dos banqueiros, o governador não tem de responder a nenhum processo de avaliação da sua adequação (fit and proper), já que a sua designação cabe ao Governo, tendo apenas de se submeter a uma audição parlamentar, sem poderes de bloquear qualquer nome.
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