Economia

Zona euro abranda, com Alemanha estagnada

Zona euro abranda, com Alemanha estagnada
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O crescimento da zona euro abrandou ligeiramente para 1,1% no segundo trimestre do ano, segundo a previsão rápida avançada esta quarta-feira pelo Eurostat, o organismo de estatística da União Europeia. Alemanha entrou em estagnação e Portugal resistiu à desaceleração

O crescimento da zona euro abrandou ligeiramente para 1,1% no segundo trimestre do ano, segundo a previsão rápida avançada esta quarta-feira pelo Eurostat, o organismo de estatística da União Europeia. Nos primeiros três meses do ano, o crescimento foi de 1,2%, em termos homólogos (isto é, face ao mesmo trimestre do ano anterior).

A pesar nesta desaceleração na zona euro,está o facto da Alemanha ter estagnado entre abril e junho.Também foram registadas desacelerações na Bélgica, Espanha, Chipre, Letónia, Áustria e Eslováquia.

Portugal manteve o crescimento de 1,8%, bastante acima da média da zona euro. A França acelerou ligeiramente de 1,2% para 1,3% e a Finlândia subiu de 1% para 1,8%. Itália, que registara uma contração nos primeiros três meses do ano, registou crescimento zero.

Ainda não estão disponíveis dados para a Estónia, Holanda, Irlanda, Grécia, alta, Luxemburgo e Eslovénia.

O sector industrial da zona euro destaca-se por uma dinâmica negativa desde novembro do ano passado. A produção industrial recuou 2,6% em junho, em termos homólogos, segundo dados também divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

Crescimento na União Europeia desacelerou mais

O crescimento no conjunto da União desceu de 1,6% nos primeiros três meses do ano para 1,3% entre abril e junho, um abrandamento muito mais acentuado do que na zona euro.

A desaceleração no Reino Unido foi muito acentuada, de 1,8% para 1,2%, tal como na Suécia, de 2% para 1,4%.

A União Europeia continua a crescer menos do que os Estados Unidos, que apesar da desaceleração, registaram um crescimento de 2,3% no segundo trimestre.

As economias que continuam a crescer mais na União Europeia são três emergentes, a Hungria (5,1%), Roménia (4,6%) e Polónia (4,1%), e um dos bálticos, a Lituânia (4%).

Não são conhecidas ainda as previsões para a Irlanda, Estónia e Malta que, no primeiro trimestre, cresceram acima de 4,5%. O 'tigre celta' registou mesmo nos primeiros três meses do ano o crescimento mais elevado da União com 6,3%, ainda que muitos economistas contestem a metodologia de avaliação do PIB irlandês.

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