Economia

Mais cara na gasolina, mais barata na habitação de luxo, assim fica Lisboa no ranking global de custo de vida

Mais cara na gasolina, mais barata na habitação de luxo, assim fica Lisboa no ranking global de custo de vida
Armando Franca

A capital portuguesa caiu da posição 93 para a 95 no relatório "Custo de Vida" realizado pela consultora Mercer. A lista é liderada por Hong Kong, Tóquio e Singapura

Mais cara na gasolina, mais barata na habitação de luxo, assim fica Lisboa no ranking global de custo de vida

Miguel Prado

Editor de Economia

Lisboa é agora a 95ª cidade mais cara do mundo, caindo duas posições no estudo que a consultora Mercer realiza anualmente sobre "Custo de Vida". O ranking, agora divulgado, é liderado por Hong Kong, seguida de Tóquio e Singapura.

Neste estudo Lisboa tinha tido uma subida expressiva no ano passado, avançando 44 lugares face ao seu posicionamento no ano anterior.

Através do estudo, refere a Mercer em comunicado, foi possível concluir que o preço da gasolina em Lisboa é dos mais elevados tendo em conta as restantes cidades do ranking. Por outro lado, e comparativamente com a cidade mais cara do ranking, o preço de arrendamento de um apartamento T3 nas zonas nobres de Lisboa ronda os 3.150 euros e em Hong Kong os 12.910 euros.

A cidade europeia mais cara, segundo a Mercer, é Zurique, que ocupa a quinta posição na tabela global. Uma lista em que as dez posições cimeiras são dominadas por oito cidades asiáticas.

Luanda, que na edição do ano passado do estudo apresentava o sexto custo de vida mais caro do mundo, caiu agora para a 26ª posição do ranking.

Quanto à Europa, além de Zurique destacam-se na lista Berna (no 12º lugar) e Genebra (em 13º).

“Apesar do aumento moderado de preços em grande parte das cidades europeias, as moedas europeias enfraqueceram face ao dólar, o que levou grande parte das cidades a baixar no ranking,” explica Tiago Borges, da Mercer. “Além disso, outros fatores como segurança e a preocupação com o cenário económico, tiveram impacto na região”, acrescenta.

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