
Administradores do banco público no período pós-2008 queixam-se de erros e inconsistências e vão avançar contra auditoria feita pela EY aos atos de gestão praticados entre 2000 e 2015
Administradores do banco público no período pós-2008 queixam-se de erros e inconsistências e vão avançar contra auditoria feita pela EY aos atos de gestão praticados entre 2000 e 2015
Jornalista
Alguns dos ex-administradores executivos que fizeram parte da administração liderada por Faria de Oliveira na Caixa Geral de Depósitos (CGD), entre 2008 e 2010, vão avançar com uma participação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) contra a auditora EY. Em causa estão, dizem, “inconsistências, incoerências e erros detetados no relatório feito pela EY aos atos de gestão de CGD”, contou ao Expresso o ex-administrador que lidera o processo de denúncia ao regulador do mercado de capitais que é também supervisor das auditoras. O gestor afirma ainda que, de uma análise minuciosa que foi feita, “a auditoria da EY está repleta de incorreções e inverdades relativas à correspondência entre normas regulamentares e normas internas da Caixa aplicadas à época, entre outras”.
A auditoria da EY aos atos de gestão da CGD, recorde-se, detetou falhas no cumprimento das regras internas na concessão e acompanhamento dos empréstimos que maiores perdas geraram para o banco público num total superior a €1000 milhões. É sobre “as conclusões e afirmações que consideramos incorretas e contraditórias que vamos pedir à CMVM que avalie o trabalho feito pela auditora EY”, acrescenta, o ex-administrador da Caixa.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt