Economia

O mundo tem 2754 bilionários. Milionários, são mais 400 mil

Jeff Bezos
Jeff Bezos
Spencer Platt/Getty Images

O aumento do número de indivíduos extremamente ricos, a vários níveis, é uma realidade inegável pelo mundo fora

Luís M. Faria

Jornalista

Num único ano, o mundo ganhou 400 mil novos milionários, definidos como pessoas que detêm entre 1 e 30 milhões de dólares. Quem está acima deste nível é classificado como "high net worth individual" - indivíduo de alto valor bruto. Se tiver mais de mil milhões, entra na categoria daquilo a que em inglês se chama bilionários (em português, um bilião é mil vezes mais do que em inglês: ou seja, um milhão de milhões).

O número destes últimos é o maior de sempre - 2754 - representando um aumento de 357 em relação ao ano anterior. O homem mais rico do mundo, com 133 biliões, é Jeff Bezos, o fundador da Amazon.

As informações constam do relatório de uma empresa de pesquisas chamada Wealth-X, que todos os anos publica um censo sobre o assunto. Segundo o relatório, os Estados Unidos têm 680 bilionários, com uma riqueza total de 3,2 triliões (biliões, em português). Seguem-se a China, com 338 bilionários, a Alemanha, com 152, e a Índia, com 299. Em termos de cidades, Nova Iorque continua a liderar, depois de um ano em que Hong-Kong lhe passou à frente.

As surpresas do relatório têm sobretudo a ver com o protagonismo inesperado de alguns países que normalmente não se associam a esse tipo de figuras. Por exemplo, o Quénia e o Egipto. Em certos casos, isso tem a ver com a abundância de recursos naturais; noutros, com investimentos estruturais ou o crescimento de indústrias tecnológicas.

Pesem todas as variações e oscilações, a expectativa é a de que a China vá assumindo um papel cada vez mais destacado nesta área, como noutras.

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