As conclusões são positivas e o esforço está a ser recompensado, mas o tempo ainda é de cautela. Por isso, os peritos que estão a acompanhar a evolução da pandemia não arriscam uma data aconselhável para reabrir as escolas ou para regressar à normalidade - sendo certo que isto terá de ser feito de forma gradual e progressiva, tendo em atenção o perigo que a baixa imunização da população portuguesa representa. Os peritos foram mais longe ao aconselhar o governo a não tomar qualquer decisão no imediato.
As conclusões saíram de mais uma reunião no Infarmed, onde se voltaram a juntar, esta terça-feira, as principais figuras do Estado e os peritos da Direção Geral de Saúde e do Instituto Ricardo Jorge. Ao longo de quatro horas, os responsáveis da saúde e da política estiveram reunidos para fazer um balanço dos impactos do surto e traçar cenários para o regresso à normalidade. Entre os peritos, o ponto da situação não é consensual mas em qualquer caso é positivo, uma vez que houve quem defendesse que Portugal está a chegar ao fim do seu “planalto” - um pico mais prolongado e menos agudo - estando para começar a etapa da descida de casos. Na reunião houve mesmo quem defendesse que o pico foi atingido no final de Março.
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