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Covid-19. Governo garantiu acesso aos dados da DGS, mas cientistas e médicos continuam à espera

A análise dos microdados anonimizados sobre casos suspeitos e confirmados de covid poderiam ser úteis na tomada de decisões
A análise dos microdados anonimizados sobre casos suspeitos e confirmados de covid poderiam ser úteis na tomada de decisões
Rui Duarte Silva

Primeira carta da comunidade científica a pedir acesso aos dados anonimizados da DGS sobre casos de covid é de 17 de março. DGS aponta para “os próximos dias” a sua disponibilização. “Tal como os cientistas se uniram para lançar testes de diagnóstico, também existe a capacidade de contribuírem na análise de dados e melhorarem a sua recolha”, explica o diretor da Escola de Medicina na Universidade do Minho

Há mais de três semanas que a comunidade científica está a pedir acesso aos dados anonimizados da Direção-Geral da Saúde (DGS) relativos à covid-19. O primeiro-ministro já deu a garantia de que os dados vão ser divulgados e o decreto-lei da renovação do estado de emergência prevê essa disponibilização. Só que os cientistas e médicos continuam à espera desse acesso, o que motivou esta terça-feira um novo apelo do Conselho das Escolas Médicas Portuguesas e da Ordem dos Médicos.

“O primeiro-ministro comunicou no dia 24 de março que a DGS ‘vai passar a libertar todos os dados anonimizados de forma a permitir o acesso livre por todas as equipas de investigação nas mais diferentes áreas’. Não obstante, tal não se concretizou na prática até ao momento”, lamentam os médicos, realçando que a disponibilização dessa informação “é fundamental” para melhorar a qualidade de cuidados de saúde prestados.

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