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Comida grátis, sem perguntas

Kirby Amour, norte-americana a viver na Ericeira, com Zoey, a filha mais nova, de cinco meses
Kirby Amour, norte-americana a viver na Ericeira, com Zoey, a filha mais nova, de cinco meses
Jillian Waechter

Num bar da Ericeira, todos os dias das 19h às 20h há agora refeições prontas para levar e aquecer em casa. Kirby Amour é de Nova Iorque e aprendeu com o furacão Sandy, em 2012, como é importante a sociedade civil organizar-se para dar respostas imediatas

As embalagens de comida e os sacos individuais de pão estão dispostos ao longo da janela, do lado de fora. Estão geladas e têm instruções em português e inglês para evitar qualquer eventual contágio: “1. Coloque o conteúdo da embalagem num tacho”, “2. Deite fora a caixa para um recipiente fechado”, “3. Lave as mãos durante 20 segundos mínimo”, “4. Ferva a comida de modo a matar qualquer contaminação possível”.

Este é o quinto dia de distribuição de refeições gratuitas na Travessa do Jogo da Bola, bem no centro da Ericeira e há algumas caras que começam a ser conhecidas. O senhor na casa dos 70 chega sempre antes do horário, mas mantém-se a alguns metros até perceber que pode avançar. Segue-se outro homem um pouco mais novo, que agradece, mas procura que o olhar não se cruze com ninguém. Depois é uma família. Renata Oliveira também não é a primeira vez que aqui vem. Mal a vê, uma das voluntárias, Sílvia Ribeiro, 31 anos, organiza de imediato o seu saco com cinco refeições.

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