Apesar de todos os impactes ambientais assumidos, a Agência Portuguesa do Ambiente reforça a luz verde dada ao aeroporto do Montijo. Maioria das condicionantes apresentadas na declaração provisória de outubro são mantidas, mas o prolongamento da pista sobre estacas fica nas mãos da ANA
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A ANA vai ter que desembolsar pelo menos 48 milhões de euros para as 160 medidas de mitigação e compensação associadas à construção do aeroporto do Montijo. Ao contrário do que pretendia, a concessionária dos aeroportos portugueses terá de avançar com “o suporte financeiro para a aquisição” de dois barcos para fazer a ligação Seixalinho-Cais do Sodré.
Em aberto fica a questão do modelo de execução do prolongamento para sul da pista 01/19. Na DIA prévia (aprovada a 30 de outubro), a APA impunha que esta pista fosse construída sobre estacas. Porém, perante a contestação da ANA — que “considerava mais vantajosa” a construção da pista em aterro —, a APA admite três soluções (estacas, aterro ou mista). Segundo o presidente da APA, Nuno Lacasta, “a ANA terá de comprovar que a solução aterro é a melhor antes de ser apresentado o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de execução com a DIA (RECAPE).
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