Miguel Albuquerque e quase toda a direção do PSD-Madeira impedidos de votar nas diretas

Sede nacional não vai reconhecer pagamentos de quotas em dinheiro vivo e deixa altos dirigentes da Madeira de fora das eleições. Ameaça de impugnação mantém-se
Sede nacional não vai reconhecer pagamentos de quotas em dinheiro vivo e deixa altos dirigentes da Madeira de fora das eleições. Ameaça de impugnação mantém-se
texto
Não há margem de recuo e o braço de ferro mantém-se. O PSD-Madeira insiste e garante que as urnas vão mesmo abrir às duas da tarde de sábado, em todas as sedes do partido no arquipélago, e com os cadernos eleitorais onde estão inscritos cerca de 2.500 militantes. Destes, quem quiser pode votar, garantem os dirigentes locais, apesar da direção nacional entender que apenas os 104 militantes que pagaram as quotas em conformidade com o novo regulamento estão aptos a fazê-lo.
Esta exigência resulta das novas regras de pagamento de quotas no PSD aprovadas no Conselho Nacional do partido de julho de 2019 e que excluem por completo a possibilidade de existirem pagamentos em dinheiro vivo. Pormenor: a aplicação deste regulamento exclui do ato eleitoral o presidente do Governo Regional e líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque, assim como o vice-presidente do Governo, Pedro Calado, a vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal, o líder do grupo parlamentar, o Jaime Filipe Ramos, e o secretário-geral do PSD-M, José Prada. A lista de excluídos inclui ainda dois presidentes de câmara, vários deputados regionais e quase toda a comissão política do PSD-Madeira.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt