Exclusivo

ARQUIVO Diário

Verba anunciada por António Costa não chega para 30% da dívida do SNS

Tratamento anunciado para o SNS é "uma decepção", para os sindicatos. Audiência pedida à ministra
Tratamento anunciado para o SNS é "uma decepção", para os sindicatos. Audiência pedida à ministra
José Carlos Carvalho

Injeção de €550 milhões para pagamentos em atraso é um ‘penso rápido’ numa ‘ferida’ com dois mil milhões de euros por ‘sarar’. Médicos avisam que sem aumento de salários, as vagas em centros de saúde e hospitais vão continuar vazias

“Já em 2019, reduzem-se drasticamente os pagamentos em dívida, com uma injeção de 550 milhões de euros”, afirmava o Governo na manhã desta quarta-feira numa nota explicativa sobre o reforço de verbas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) aprovado em Conselho de Ministros. O ‘tratamento’ anunciado como eficaz revela-se quase um placebo: não servirá para saldar sequer um terço da dívida total de dois mil milhões de euros de que padece o SNS.

O ‘dedo é posto na ferida’ pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM). “Uma grande deceção e um grande circo propagandístico, pois os €550 milhões não chegam para pagar um terço dos dois mil milhões de euros que deve o SNS”, sublinha o secretário-geral, Jorge Roque da Cunha. “Em 2018, os 4,9% do Produto Interno Bruto dados à Saúde foram a percentagem mais baixa de sempre. Este ano tivemos as ‘célebres’ cativações, que hoje não tiveram qualquer sinal de que não voltam a acontecer.”

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).

Torne-se assinante

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: varreigoso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate