
Dado como eliminado em Mossul ou em Raqqa, o líder do Daesh terá sido liquidado no sábado por tropas americanas. Mas é mais fácil matar um homem que uma ideia, por mais perversa que seja
Dado como eliminado em Mossul ou em Raqqa, o líder do Daesh terá sido liquidado no sábado por tropas americanas. Mas é mais fácil matar um homem que uma ideia, por mais perversa que seja
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Há algum simbolismo nos locais ligados à ascensão e queda de Abou Bakr Al-Baghdadi. Subiu ao estrelato mundial a 4 de julho de 2014 quando, do mimbar da mesquita de Al-Nouri em Mossul, cidade acabada de conquistar ao exército governamental iraquiano, se autoproclamou senhor de um novo califado entre a Síria e o Iraque.
Uma análise cuidada das imagens então difundidas pela propaganda jiadista para todo o mundo mostra um quadro menos solene do que o pretendido: guarda-costas nos corredores e armas encostadas às paredes, enquanto os gestos do próprio Baghdadi sugeriam que tinha uma arma debaixo da roupa. Nos dias seguintes, o íman da mesquita que se recusara a prestar-lhe vassalagem seria discretamente liquidado.
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