Aos 48 anos, José Luís Carneiro sobreviveu ao caminho das pedras dos autarcas nortenhos que caíram na tentação de trocar o poder local pela esfera da governação, em Lisboa. Ao invés de Fernando Gomes ou Narciso Miranda, recambiados para o Porto e Matosinhos após uma curta incursão no Governo, o até agora secretário de Estado das Comunidades Portuguesas não só vingou na capital como foi escolhido por António Costa para secretário-geral-adjunto do PS - ou seja, o patrão efetivo do partido e do 'aparelho' -, sucedendo à influente Ana Catarina Mendes, agora catapultada para a liderança da bancada parlamentar.
“Os tempos são outros. A geração de António Costa tem outra abertura em relação ao país, até por ter sido autarca”, afirma Fernando Jesus, de saída da Assembleia da República, na próxima semana. O histórico deputado do PS de Baião avança ao Expresso que a escolha do seu conterrâneo para braço-direito do secretário-geral foi “uma boa surpresa”. Confidencia que até o próprio “ficou admirado”.
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