Era esperado pelos partidos antes das eleições para mais quatro de anos de legislatura mas o Governo só agora, dias depois de ter sido reeleito, publicou o relatório sobre as contas da Saúde em 2018. A justificação para a divulgação tardia foi o atraso na elaboração do documento, extenso, que a ainda ministra da Saúde, Marta Temido, sempre desvalorizou, garantindo que toda a informação já havia sido dada durante as suas intervenções no Parlamento. As conclusões agora conhecidas fazem um diagnóstico favorável da situação no Serviço Nacional de Saúde (SNS) mas a observação detalhada revela que persistem sintomas preocupantes.
No sumário, o Governo refere apenas os dados positivos. Sem surpresa, não destaca aspetos como as listas de espera ou os encargos para os utentes do SNS. Por exemplo, os dados provisórios relativos a 2018 apontam para um aumento de 4,6% na despesa corrente privada, passando de 5,9 milhões de euros em 2017 para 6,1 milhões de euros.
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