“O PS cometeu um erro de opção estratégica: optou pela esquerda e perdeu os 600 mil”, afirmava Marcelo Rebelo de Sousa, à época comentador na TVI, na avaliação dominical da primeira semana de campanha das legislativas de 2015 – aquelas que António Costa perdeu mas que, por ter optado pela esquerda, acabaram por o levar ao poder.
Os “600 mil” de que Marcelo falava eram os pensionistas que Pedro Passos Coelho tinha afugentado com a ideia de um corte definitivo nas pensões mais altas. Costa podia tê-los agarrado, comentou o “professor”, mas há quatro anos – ao contrário de hoje – a cabeça do PS ainda não se tinha virado para o tradicional eleitorado do PSD. Com Passos e Portas coligados e fortes, para Costa seria perder tempo. Hoje, com Rio e Cristas separados e em perda, e com milhares de eleitores do centro direita em estado de orfandade, a conversa é outra.
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