
Oposição esforça-se por travar Brexit sem acordo, com apoio de rebeldes conservadores. Um deles trocou mesmo o partido pelos Liberais Democratas
Oposição esforça-se por travar Brexit sem acordo, com apoio de rebeldes conservadores. Um deles trocou mesmo o partido pelos Liberais Democratas
A tarde de terça-feira adivinhava-se difícil para Boris Johnson, mas não tanto. Antes mesmo de entrar no assunto que domina a política do Reino Unido, o primeiro-ministro teceu, numa intervenção na Câmara dos Comuns, considerações aparentemente consensuais sobre o 80.º aniversário da entrada do país na II Guerra Mundial. Era o tipo de frase que gera aplausos unânimes em condições normais mas, ao enaltecer a defesa da democracia e do Estado de Direito, Johnson foi apupado pelos deputados trabalhistas.
Isto porque, na opinião dos seus adversários, tais valores colidem com a recente decisão governamental de suspender o Parlamento entre 9 de setembro de 14 de outubro, num período crucial para as discussões sobre a saída da União Europeia (UE). O gesto, que Johnson descreveu como simples transição entre sessões legislativas para o novo Governo apresentar as suas prioridades no discurso tradicionalmente lido pela rainha, tem o efeito prático de roubar tempo aos deputados para discutir e apresentar propostas para resolver o quebra-cabeças do Brexit.
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