Exclusivo

ARQUIVO Diário

“Teatro”, “intimidação” e “circo”: quatro partidos da direita não gostaram do filme dos camionistas

Não há críticas à “organização” do Governo, mas antes ao “circo montado para fins eleitorais”
Não há críticas à “organização” do Governo, mas antes ao “circo montado para fins eleitorais”
Fernando Veludo/Lusa

Com uma greve desconvocada e um Governo a cantar vitória, a oposição viu-se com um dilema em mãos: qual o discurso que a direita deve fazer, se até concorda com as medidas tomadas pelo Executivo? As críticas passam pelo “alarido exagerado” e o “aproveitamento” da situação. Para Santana, há um “ambiente intimidatório” contra os líderes sindicais. A Iniciativa Liberal pede uma redução de impostos

Depois da crise dos sete dias, o rescaldo. E a contagem de feridos - políticos -, vencedores e perdedores para cada lado. Até porque, se é verdade que a negociação opunha os patrões aos sindicatos que convocaram a greve, não é menos verdade que o envolvimento político começou assim que o cronómetro da greve arrancou. E deixou marcas.

O Governo encarregou-se de impor, desde logo, serviços mínimos e não demorou a recorrer à cartada da requisição civil, acabando por levar o primeiro sindicato a desistir ao fim de alguns dias e o segundo a capitular na noite deste domingo. O que colocou um problema à oposição. À direita, as dificuldades eram várias: não só o momento escolhido pelos sindicatos - meses depois de outra greve ter sido desconvocada com um compromisso para o diálogo - era objeto de crítica, como o Governo se apressou a impor serviços mínimos, mantendo a normalidade possível num país em período de férias. Qual seria, então, o argumentário da oposição?

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate