Depois da crise dos sete dias, o rescaldo. E a contagem de feridos - políticos -, vencedores e perdedores para cada lado. Até porque, se é verdade que a negociação opunha os patrões aos sindicatos que convocaram a greve, não é menos verdade que o envolvimento político começou assim que o cronómetro da greve arrancou. E deixou marcas.
O Governo encarregou-se de impor, desde logo, serviços mínimos e não demorou a recorrer à cartada da requisição civil, acabando por levar o primeiro sindicato a desistir ao fim de alguns dias e o segundo a capitular na noite deste domingo. O que colocou um problema à oposição. À direita, as dificuldades eram várias: não só o momento escolhido pelos sindicatos - meses depois de outra greve ter sido desconvocada com um compromisso para o diálogo - era objeto de crítica, como o Governo se apressou a impor serviços mínimos, mantendo a normalidade possível num país em período de férias. Qual seria, então, o argumentário da oposição?
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