Ana Catarina Mendes diz, em entrevista ao Expresso, que “não pode ser tudo deitado fora” pela esquerda nas votações desta quinta-feira sobre as carreiras dos professores. E apela à “responsabilidade”
Se a esquerda se aliar ao PSD nas votações desta quinta-feira para descongelar a totalidade do tempo de carreira dos professores, não estaremos apenas perante uma medida que pode ser inconstitucional, como avisou o ministro das Finanças, Mário Centeno, no Parlamento. Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, disse em entrevista ao Expresso (que será publicada na íntegra este sábado) que, se PCP e BE votarem ao lado dos sociais-democratas para repor o tempo total das carreiras dos docentes, estarão a pôr em causa os quatro anos da solução governativa.
“Num dia não podemos dizer ‘que grandes feitos conseguimos, que melhoria de vida trouxemos às pessoas', e noutro dia deitar tudo por terra”, disse a deputada e número dois do partido socialista. “O que estou a dizer é que espero que nesta votação imperem a responsabilidade, serenidade e que não se deite por terra tudo o que foi conquistado ao longo destes anos”, insistiu ao Expresso. “Por uma razão: quem vai sofrer não serão o PS, o BE, o PCP ou o PEV; serão os portugueses”. Para Ana Catarina Mendes, “cada partido tem de ter responsabilidade. É preciso continuarmos a garantir o equilíbrio que conseguimos ao longo destes quatro anos, percebendo que não é possível dar tudo a todos. E não desprezar que não pode ser tudo deitado fora.”
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