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30 mil nomes de presos políticos para lutar contra a demência coletiva

Montagem do Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos na estação de Metro da Baixa-Chiado em Lisboa (saída para o Largo Camões)
Montagem do Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos na estação de Metro da Baixa-Chiado em Lisboa (saída para o Largo Camões)
D.R.

A estação de Metro da Baixa-Chiado, em Lisboa, vai ‘falar’ e contar história. Vai lembrar a vida de 30 mil portugueses, homens e mulheres, que durante 48 anos foram presos, muitos torturados, por dizerem o que pensavam e lutarem contra a falta de liberdades políticas, sindicais e sociais. Preste atenção ao número, porque 30 mil são três dezenas de milhar de pessoas de todas as idades, profissões, origens sociais e geográficas a quem devemos um Obrigada por podermos falar sem termos medo de ser torturados

Um país é um eu gigante, feito de múltiplos 'eus', de múltiplas memórias de muitos nós. Se um velho sofre por esquecer os nomes, os sítios, as caras, as perguntas que fez cinco minutos antes, por sentir que está doente e a perder a memória da vida que viveu, um país que não cuida da sua memória também deverá sofrer.

É para evitar que Portugal seja um país enfermo de demência coletiva que o Alfredo, o Artur, a Diana, o Gaspar, a Helena, a Joana, o João, o Luís Farinha, a Margarida, o Pedro, a Rita e a Sara se juntaram para inaugurar o memorial que evoca os nomes de 30 mil mulheres e homens que lutaram contra a ditadura ao longo de 48 anos.

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