O dia de Marcelo Rebelo de Sousa em Luanda começou cedo com as cerimónias mais formais - a deposição de flores no mausoléu Agostinho Neto, a conferência de imprensa ao lado de João Lourenço, o discurso na Assembleia Nacional -, e acabou descontraído com abraços, selfies, apertões e a informalidade habitual, na Universidade Agostinho Neto. Naquelas salas, o "Marcelo professor de Direito" já dera aulas de mestrado e doutoramento, e durante uma palestra que durou mais de uma hora percorreu vários assuntos e respondeu a perguntas de professores e alunos.
Era para falar sobre constitucionalismo, mas não passou de considerações gerais: uma Constituição não deve ser “fixista” nem demasiado rígida, deve adaptar-se aos tempos num “universo em mudança constante”, porque não vivemos “numa ilha deserta”, isolados das influências do mundo e de cada época. Mais tarde, perante questões demasiado concretas de uma aluna sobre a Constituição angolana, Marcelo diria que não pode responder por ser Presidente da República.
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