Renault-Nissan. A queda do super-herói Carlos Ghosn
O presidente do grupo Renault foi detido no Japão, por suspeita de evasão fiscal de 38,5 milhões de euros. Em bolsa, o grupo perdeu 8,4%, destruindo 1,5 mil milhões
O presidente do grupo Renault foi detido no Japão, por suspeita de evasão fiscal de 38,5 milhões de euros. Em bolsa, o grupo perdeu 8,4%, destruindo 1,5 mil milhões
Jornalista
O seu salário exorbitante sempre fora tema de controvérsia. Mas, o currículo imaculado e os resultados imbatíveis justificavam tudo. Até esta segunda-feira, o dia em que o estatuto de intocável de Carlos Ghosn, o presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi que uma banda desenhada japonesa consagrara como super-herói da gestão, sofreu um duro revés com a suspeita de evasão fiscal no Japão.
Carlos Ghosn foi interrogado e detido, depois de as autoridades japoneses terem realizado buscas na sede da Nissan e noutros locais relacionados com o grupo. O gestor é suspeito de ter declarado durante vários anos “rendimentos inferiores aos reais”, ocultando uma parte do salário na contabilidade da empresa.
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