Era uma espécie de enclave dos EUA na ilha Terceira, nos Açores, um condomínio fechado com muros e gradeamentos e moradias amplas com jardim e vista para o mar, tipicamente americanas – grande cozinha, lavandaria no primeiro andar, ventoinhas no teto em todas as divisões, tomadas elétricas de 110 volts em vez dos 220 volts portugueses. Há moradias T2, T3 e T4, dimensões que eram atribuídas de acordo com a patente militar. Festejava-se o Halloween, o Dia de Ação de Graças, o 4 de julho (aniversário da independência dos EUA). E a escola era frequentada por alunos da pré-primária à universidade.
Em setembro de 2017, a última centena de moradores abandonou o Bairro Americano. São os militares da Força Aérea dos EUA que ainda hoje trabalham na Base das Lajes, depois do processo de redução drástica da sua atividade iniciado em 2015. Passaram a receber um subsídio de renda e vivem em casas por toda a ilha. A base chegou a ter mais de 2000 militares americanos e de 2000 trabalhadores portugueses. Hoje são apenas 169 militares americanos e 410 civis. E há ainda a Base Aérea nº4, portuguesa, com 290 militares e 80 civis.
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