SCUT. Sem custos para o utilizador. Uma sigla que entrou no léxico dos portugueses na década de 90 quando nasceram as primeiras destas auto-estradas e que tem sido um fator de discórdia nos últimos anos quando o S inicial desapareceu e estas vias passaram a pagar portagens. Continua a haver protestos em várias regiões e há até a promessa do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, de avançar em breve com descontos, pelo menos para as mercadorias na antiga SCUT do Interior.
A realidade é que, a partir do momento em que deixaram de ter custos para o utilizador, as SCUT passaram a ter custos para as regiões onde estão localizadas. Um estudo publicado pelo Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério da Economia, da autoria de David B. Audretsch, Dirk Christian Dohse e João Pereira dos Santos, sobre o impacto da introdução de portagens em 2011 e 2013, calcula que implicaram, em média, a perda de 238 empregos e de 14 empresas por município afetado tendo em conta que cada um tem 45 mil habitantes.
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