O diagnóstico é feito pelos próprios e não augura nada de bom: quase dois terços (60,6%) dos enfermeiros em Portugal têm “uma perceção negativa da sua saúde mental”. Deste grupo, a maioria (94,1%) tem a noção de sofrer de disfunção social, seguida por sintomas de ansiedade e insónia (76%) ou até mesmo de depressão grave (22,2%). A avaliação consta de um estudo publicado esta sexta-feira na Universidade Católica sobre a saúde mental destes profissionais de Saúde, que esta sexta-feira cumpriram o segundo dia de greve, por melhores condições laborais.
Da autoria de dois professores de enfermagem — Paulo Seabra, da Escola de Enfermagem de Lisboa da Católica, e Joaquim Lopes, da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal — e de uma enfermeira do Hospital da Luz, em Lisboa, Mariana Calado, o estudo contou com 1264 participantes e revelou ainda o alarmante facto de 36,8% dos enfermeiros tomarem psicofármacos com frequência. No concreto, 12,6% utiliza ansiolíticos, 12,3% indutores do sono/hipnóticos e 11,9% antidepressivos.
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