Donald Trump está preso ao passado, pelo menos é isso que apontam muitos jornais económicos dos EUA agora que o presidente abriu a sua primeira frente de batalha — comercial, bem entendido — contra a China. Essa estratégia tem por base duas ideias nostálgicas: que a economia norte-americana continua a dominar o comércio internacional e que a maior economia da Ásia, segunda maior do mundo, continua a depender da América.
Dados recentes apontam o contrário. Hoje, os EUA representam cerca de 25% do PIB mundial contra os sólidos 40% que registavam em 1960. A juntar a isso, a União Europeia, no seu todo, importa virtualmente neste o momento o mesmo que os EUA importam da China. Esta é a primeira parte de uma importante equação que espalhou esta sexta-feira o pânico nos mercados mundiais e nas empresas e indústrias dos EUA face a uma antecipada guerra comercial que o presidente dos EUA parece investido em travar — contra o gigante chinês mas também contra os seus parceiros nas Américas e na Europa, embora mantenha que, “para já”, União Europeia, Canadá e México vão ficar isentos de prometidas taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio.
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