Setembro de 1996. Bill Clinton iniciava mais um dia na sua campanha para a reeleição como presidente dos Estados Unidos. Mais uma sala de hotel, mais um comício. Era uma sala no hotel Westin Crown Centre. Mas naquele dia estava alguém presente disposto a doar-lhe um quarto de milhão de dólares (220.000 euros). Clinton voltou-se para o seu mais generoso convidado e liderou a restante audiência numa homenagem a Farhad Azima. “Parabéns a você, nesta data querida...”
Azima, um magnata da aviação privada, nascido no Irão mas com cidadania norte-americana, há muito que se havia estabelecido como um dos principais financiadores da política americana, distribuindo somas avultadas indiscriminadamente por democratas e por republicanos.
Durante a presidência de Clinton, Azima visitou a Casa Branca uma dezena de vezes, tomando café com o presidente, e apenas com ele, quase sempre. Sete anos passados, enquanto Hillary Clinton conduzia a sua campanha para o Senado, em dezembro de 1999, Azima foi o anfitrião de um jantar que juntou Hillary Clinton e mais de quarenta outras personalidades. O jantar custou 2.500 dólares (2.200 euros) por pessoa.
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