Cronologicamente, o primeiro puzzle a desmontar-se do quadro colonial foi a Guiné. Após o acordo de Argel, celebrado com o PAIGC, Portugal reconheceu a 10 de setembro de 1974 a independência do país, proclamada unilateralmente ainda no ano anterior. A última bandeira foi arriada pouco mais de um mês depois, ao pôr-do-sol do dia 13 de outubro, pelo capitão da Força Aérea Faria Paulino. Entregou-a ao governador Carlos Fabião que, no dia seguinte, partiu rumo a Lisboa com essa e outras duas bandeiras, uma das quais da cidade de Bolama, onde deixou um filho nado e enterrado. Até morrer, Fabião dormiu com as três bandeiras à cabeceira da cama. Encontram-se atualmente no Museu Militar de Lisboa que só apurou o historial de cada uma depois da pesquisa encetada pelo Expresso.
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