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Teatro e dança

Teatro: “Europa” é um gesto contra o esquecimento

Simon Frankel em “Europa”, um gesto profundamente lírico, percorrido por notas de tristeza e de empatia em partes iguais
Simon Frankel em “Europa”, um gesto profundamente lírico, percorrido por notas de tristeza e de empatia em partes iguais
Jorge Gonçalves

“Europa”, de David Greig, é um olhar desencantado sobre um continente percorrido pela noção de precariedade e por movimentos de transformação tão complexos como violentos. No São Luiz, em Lisboa, até dia 29

Como é sugerido num dos textos que integram o dossiê de imprensa deste espetáculo, na produção dos Artistas Unidos e São Luiz Teatro Municipal (Philip Fisher, British Theatre Guide), podemos organizar as oito personagens de “Europa” em três grupos: Fret e Adele, o chefe da estação e a sua ajudante; Billy, Berlin, Horse e Morocco, os outros habitantes da cidade; Sava e Katia, dois estrangeiros, pai e filha.

O lugar é “uma pequena cidade decadente da Europa”. A necessidade de organização leva-nos a aceitar esta sugestão, tanto mais que ela é quase evidente. No entanto, e como acontece frequentemente quando queremos organizar pessoas ou quando queremos organizar personagens que parece corresponderem a pessoas, as coisas vão-se tornando complexas assim que a nossa primeira tarefa organizacional é cumprida.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

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