
“Europa”, de David Greig, é um olhar desencantado sobre um continente percorrido pela noção de precariedade e por movimentos de transformação tão complexos como violentos. No São Luiz, em Lisboa, até dia 29
“Europa”, de David Greig, é um olhar desencantado sobre um continente percorrido pela noção de precariedade e por movimentos de transformação tão complexos como violentos. No São Luiz, em Lisboa, até dia 29
texto
Como é sugerido num dos textos que integram o dossiê de imprensa deste espetáculo, na produção dos Artistas Unidos e São Luiz Teatro Municipal (Philip Fisher, British Theatre Guide), podemos organizar as oito personagens de “Europa” em três grupos: Fret e Adele, o chefe da estação e a sua ajudante; Billy, Berlin, Horse e Morocco, os outros habitantes da cidade; Sava e Katia, dois estrangeiros, pai e filha.
O lugar é “uma pequena cidade decadente da Europa”. A necessidade de organização leva-nos a aceitar esta sugestão, tanto mais que ela é quase evidente. No entanto, e como acontece frequentemente quando queremos organizar pessoas ou quando queremos organizar personagens que parece corresponderem a pessoas, as coisas vão-se tornando complexas assim que a nossa primeira tarefa organizacional é cumprida.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt