Televisão

Apresentadores de TV americanos apoiam Kimmel e satirizam Trump em relação à polémica sobre liberdade de expressão

Jimmy Kimmel
Jimmy Kimmel

As transmissões ocorreram logo depois de o presidente dos Estados Unidos dizer que as principais redes de televisão eram extremamente negativas a seu respeito e poderiam ter suas licenças “retiradas”

Mariana Rebocho

Jornalista

Os apresentadores dos programas da noite da televisão americana estão a apoiar o comediante e colega de profissão Jimmy Kimmel, depois de este ter sidosuspenso pela ABC. Em causa estão os comentários que Kimmel fez no seu programa, “Jimmy Kimmel Live!”, a propósito da reação de Trump ao assassínio de Charlie Kirk.

Stephen Colbert,também ele já cancelado mas ainda no ar, começou o programa dizendo "somos todos Jimmy Kimmel”, numa intervenção inicial em que considerou a suspensão do apresentador e humoristai um "ataque flagrante à liberdade de expressão".

Já Seth Meyers declarou que era "um privilégio e uma honra chamar Jimmy Kimmel de amigo", enquanto Jon Stewart e Jimmy Fallon abordaram a questão da liberdade de expressão com sketches, nos quais foram aparentemente forçados a elogiar Donald Trump.

As transmissões ocorreram logo depois de o presidente dos Estados Unidos dizer que as principais redes de televisão eram extremamente negativas a seu respeito e poderiam ter suas licenças "retiradas".

Democratas temem pela liberdade de expressão

Obama e Kamala Harris denunciaram já a influência de Trump nos média dos EUA.

“O atual governo elevou a situação a um novo e perigoso patamar, ameaçando rotineiramente com medidas regulatórias as empresas de comunicação social, a menos que amordacem ou despeçam repórteres e comentadores de que não gosta", publicou Obama nas redes sociais. A ex-vice-presidente democrata Kamala Harris retratou a situação como “um flagrante abuso de poder”

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