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Psicopatia, Caravaggio e as nuances de Andrew Scott: o segredo de "Ripley", a série mais falada do momento

Psicopatia, Caravaggio e as nuances de Andrew Scott: o segredo de "Ripley", a série mais falada do momento

Inspirada em “O Talentoso Mr. Ripley”, a série da Netflix criada por Steven Zaillian e protagonizada pelo irlandês Andrew Scott eleva a mitomania do livro de Patricia Highsmith a patamares inesperados

Tom Ripley, o falsário insidioso que vem de Nova Iorque para uma Itália de calmaria e veraneio, forja identidades, deixa-se fascinar pelo poder do dinheiro, ao ponto de o vil metal o tornar assassino a sangue-frio. Como alguém dirá nesta série, é “demasiado perturbado para ter uma vida sexual”. É porventura a mais complexa personagem de Patricia Highsmith e uma das maiores da literatura policial do século XX. E foi convenientemente abordado pelo cinema poucos anos depois da publicação de “O Talentoso Mr. Ripley”, no filme de René Clément, em 1960, “Plein soleil” (“À Luz do Sol”), com Alain Delon no papel principal, secundado por Marie Laforêt e Maurice Ronet nas figuras de Marge e Richard “Dickie” Greenleaf. Anthony Minghella iria reavivar esta história nos ecrãs quase 40 anos depois, na versão que mais a cristalizou na memória dos que mais se lembram dela hoje, “O Talentoso Mr. Ripley” (1999), com Matt Damon, Gwyneth Paltrow e Jude Law. Este último acentuava uma carga erótica que já estava presente no filme francês.

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