
Um pequeno manguelas lisboeta a braços com droga colombiana e traficantes brasileiros. Um polícia, por dentro destroçado, à caça. E um elenco de grandes intérpretes. Eis “Matilha”, a série de televisão que nasceu de outra série da RTP, “Sul”
Um pequeno manguelas lisboeta a braços com droga colombiana e traficantes brasileiros. Um polícia, por dentro destroçado, à caça. E um elenco de grandes intérpretes. Eis “Matilha”, a série de televisão que nasceu de outra série da RTP, “Sul”
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Em “Sul”, a série com que a Arquipélago Filmes, produtora de Edgar Medina, surpreendeu o meio, em 2019, Matilha não era o personagem principal, posição reservada ao inspetor Humberto que Adriano Luz fazia com o astucioso cansaço de que tem o segredo. Mas era uma figura que se destacava, até porque o argumento lhe reservava, logo no primeiro episódio, um delito simpático: roubava o cofre de um daqueles pregadores evangélicos que praticam a extorsão aos fiéis em nome do trabalho de Deus. Não era o mau da história, também não era o bom, andava por ali, pequeno manguelas com uma namorada (Mafalda/Margarida Vila-Nova) de quem gostava muito e que muito dele gostava, a fazer pela vida levando para casa o resultado de visitas a lugares onde não era suposto estar. Malabarista de subir varandas e correr sobre telhados, nunca violento, Matilha/Afonso Pimentel alcandora-se, agora, ao título e ao protagonismo de uma nova série da mesma fábrica.
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