Música

Músico madeirense quebra recorde do Guinness após tocar saxofone durante 33 horas consecutivas

Elvis Sousa, na atuação em que superou o recorde do Guinness
Elvis Sousa, na atuação em que superou o recorde do Guinness
Frame de vídeo divulgado pelo Mamma Museum nas redes sociais

O saxofonista superou o anterior recorde do Guinness World Records e espera agora pela homologação do livro para substituir Mysore Subbalaxmi na categoria "Maior maratona a tocar saxofone"

O músico madeirense Elvis Sousa protagonizou um momento inédito às 19h30 desta terça-feira quando, nesse preciso minuto, completou um total de 33 horas consecutivas (um dia e nove horas) a tocar saxofone.

O saxofonista de 33 anos estabeleceu assim um novo recorde, que era anteriormente detido pela indiana Mysore Subbalaxmi, que entrou para o livro de recordes Guinness World Records em 2023, após tocar o instrumento durante 26 horas e 23 minutos.

"Ainda falta a homologação, mas o sentimento é de enorme satisfação, dever cumprido", aponta Elvis Sousa, citado pelo Jornal da Madeira. O músico, que aguarda ainda pela validação do livro de recordes, diz sentir-se feliz pelo feito, apesar do cansaço. "Estou mesmo exausto, pouco consigo dizer. O cansaço foi, sem dúvida, o maior desafio", comenta ainda ao Diário de Notícias da Madeira.

Com mais de 20 anos dedicados ao estudo da música e do saxofone, Elvis Sousa contou com testemunhas credenciadas e uma equipa médica que o acompanhou desde a manhã de segunda-feira, dia 22, no Museu de Arte Moderna da Madeira (MAMMA), onde foi levado a cabo o evento.

Segundo regras definidas pelo Guinness, cada música deveria ter, no mínimo, dois minutos de duração, pelo que o intervalo entre músicas não deveria ser superior a trinta segundos. A cada hora de atuação, o saxofonista tinha a possibilidade de descansar durante, no máximo, cinco minutos.

No seu currículo, Elvis, que lecionou durante três anos no Conservatório - Escola das Artes da Madeira, contabiliza já outros prémios pelo desempenho no saxofone. Entre eles estão o primeiro prémio na categoria “Música de Câmara” do Concurso Internacional de Chieri, em Turim, Itália, e o segundo prémio no Concurso Internacional Leopold Bellan, em Paris, França.

Texto de André Sousa, editado por João Pedro Barros.

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