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Como Cate Blanchett se transformou em Lydia Tár? Aprendeu alemão e tornou-se numa verdadeira maestro

Como Cate Blanchett se transformou em Lydia Tár? Aprendeu alemão e tornou-se numa verdadeira maestro

Lydia Tár foi criada por Todd Field para o corpo, a voz, a vibração e o talento de Cate Blanchett. A atriz trabalhou profundamente para conseguir encarná-la e o seu desempenho - na pele de uma maestrina de sucesso - valeu-lhe a oitava nomeação para o Óscar. Sairá vencedora? Os Óscares são entregues na noite de domingo para segunda-feira, em Hollywood

Lydia Tár é um daqueles cometas que atravessam o mundo da cultura contemporânea com a fulgurância do génio e o apelo popular dos grandes desportistas e das estrelas de rock. Maestrina tocada pelo dedo de Deus e pela tutoria de Leonard Bernstein que a encaminhou nos primeiros degraus, nunca parou de subir a escadaria de uma profissão difícil, mais ainda para uma mulher. Agora está no topo do mundo da música clássica — tem a titularidade da Filarmónica de Berlim, nada menos — depois de ter passado pelas orquestras de Cleveland, Filadélfia, Chicago, Boston e Nova Iorque, não exatamente da 2ª divisão.

Ainda arranjou tempo, energia e criatividade para compor para cinema, teatro e televisão, aliás, pertence ao reservadíssimo ‘clube’ dos EGOT (personalidades que ganharam um Emmy, um Grammy, um Óscar e um Tony). E está em vias de cumprir uma das grandes metas da sua vida: gravar a “5ª Sinfonia” de Mahler, a tal que tem um mistério, nas suas próprias palavras. Há ainda um trabalho adjacente que Lydia faz: tutorar jovens instrumentistas escolhidas entre as melhores das melhores que deve encaminhar para a tal escada ascensional como Bernstein fez com ela.

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