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Entre a grande arte e as exigências da indústria: as missões possíveis de Cannes 2025

Entre a grande arte e as exigências da indústria: as missões possíveis de Cannes 2025
Thomas Kronsteiner/Getty

Começa esta terça-feira o Festival de Cannes e pela Croisette respira-se expectativa. Um festival que tem vedetas de Hollywood como Tom Cruise, Kristen Stewart, Scarlett Johansson, Paul Mescal ou Joaquin Phoenix, mas onde cineastas portugueses como Pedro Cabeleira e Pedro Pinho também prometem impressionar

Uma acrobacia louca de Tom Cruise ou Scarlett Johansson em dupla rajada. Benicio Del Toro carrancudo no tapete vermelho ao lado dos veteranos irmãos Dardenne. Estes e muito mais podem ser os próximos capítulos do 78ª Festival de Cinema de Cannes, que arranca esta terça-feira, 13 de maio.

À partida estão reunidas as condições para um grande festival: a mistura certa entre cinema de “grande arte” e as exigências da indústria, mesmo quando se comentam ausências: de Arnaud Desplechin a Terrence Malick, passando por Jim Jarmuch e Yorgos Lanthimos. Mas a direção artística do festival continua a ter créditos altos, nomeadamente num ano em que a Palma de Ouro da edição transata, “Anora”, de Sean Baker, venceu o Óscar, tal como “Flow”, de Gints Zilbalodis, levou a estatueta dourada na categoria de animação.

É com esse embalo que a programação poderá ser uma janela para um diálogo artístico sobre o atual estado do mundo, entre a vertigem das novas sexualidades e as convulsões políticas. Será um festival vencedor se nos aproximar do olhar perante o outro e revelar cinema que seja insinuante e relevante nestes dias. A tal perenidade do contemporâneo enquanto bússola de novas linguagens desta arte.

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