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Na Berlinale, Richard Linklater muda o curso do festival: “Blue Moon” é o filme que faltava à competição

Margaret Qualley e Ethan Hawke em “Blue Moon”
Margaret Qualley e Ethan Hawke em “Blue Moon”
sabrina lantos

Já era um dos mais esperados do concurso. Depois do que se viu, tornou-se um dos melhores do festival. Aí está “Blue Moon”: 24 horas de um dia do compositor Lorenz Hart (1895-1943) e homenagem à verve dos clássicos, com Ethan Hawke em papel que “é preciso uma vida inteira” para lá chegar


Depois de “Blue Moon” informar a plateia que Lorenz Hart (1895-1943) está perto do fim, a história recua oito meses e Ethan Hawke abre a porta do restaurante que acolhe meia Broadway em noites de gala, logo tratando de desdenhar a estreia daquela noite (seria épica), “Oklahoma!”, de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II. Estamos a 31 de março de 1943, no bar-restaurante Sardi's, que ainda existe em Nova Iorque – o filme recriou-o num estúdio de Dublin, na Irlanda.


Lorenz Hart está desconfortável desde o primeiro instante, com dor de cotovelo do êxito alheio, pois claro. Rodgers e Hammerstein tornar-se-iam a partir dali um caso sério na Idade de Ouro dos musicais. Com Rodgers, tinha Hart feito dupla de enorme sucesso, responsável por algumas das mais célebres canções dos anos 30, de 'Blue Moon' que dá título ao filme a 'The Lady is a Trump' ou 'My Funny Valantine', entre tantas.

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