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Cercado por escândalos sexuais e ameaças de greve imediata, o Festival de Cannes arranca em sobressalto

Cercado por escândalos sexuais e ameaças de greve imediata, o Festival de Cannes arranca em sobressalto
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Seis filmes portugueses vão chegar à Croisette nos próximos dias, com destaque para “Grand Tour”, de Miguel Gomes. Recorde-se que a obra corre pela Palma de Ouro, e que preside ao júri a atriz e realizadora norte-americana Greta Gerwig. Um dos cineastas a concurso, o iraniano Mohammad Rasoulof, há pouco condenado a oito anos de prisão, vergastadas e arresto de bens, conseguiu fugir do país à revelia das autoridades. Cannes arranca esta noite com “Le deuxième act”, nova comédia de Quentin Dupieux – curiosamente, a escassos dias da estreia portuguesa da obra anterior do cineasta francês, “Daaaaaalí!”

Nas ruas de Cannes, a pergunta que toda a gente se coloca para esta noite é: “Haverá greve?” Pode o festival decorrer se os seus trabalhadores precários, contratados a prazo, alguns nem isso, decidirem travar a festa, em protesto? É pouco provável que alguém apague a luz quando chegar a hora de subir a passadeira vermelha. Mas a massa humana que põe a roda de Cannes a girar, os seus trabalhadores na sombra – são centenas de pessoas! - já deixaram bem claro que vão fazer ouvir-se.


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