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Cinema

Festival de Roterdão arranca com o hemisfério sul a olhar para o pós-punk e traz uma catadupa de filmes portugueses

Albano Jerónimo em "O Pior Homem de Londres", de Rodrigo Areias
Albano Jerónimo em "O Pior Homem de Londres", de Rodrigo Areias

"Head South", de Jonathan Ogilvie, passa-se na Nova Zelândia de 1979 e inaugurou a 53ª edição do festival neerlandês, com P.I.L, Magazine e The Slits na banda-sonora. Roterdão tem no programa três longas-metragens portuguesas de ficção: "O Pior Homem de Londres", de Rodrigo Areias (concorre na secção Big Screen), "Estamos no Ar", de Diogo Costa Amarante e "Diálogos Depois do Fim – Cinco Encontros", de Tiago Guedes. A estes se junta em estreia mundial o documentário "Mário", de Billy Woodberry, sobre o angolano Mário Pinto de Andrade. Entre longas e curtas, vão passar nos Países Baixos doze produções ou coproduções lusas até 4 de fevereiro

De comédias coming-of-age está o mundo cheio (e farto) mas, de vez em quando, há variações de tom que bastam para trazer outra frescura, ou será que a estranheza aqui também vem da distância? O miúdo que recebe a atenção de "Head South" está para aí a uns 18 mil quilómetros de Londres, naquela Christchurch natal, que raio de nome para dar a uma cidade – e que chato é de pronunciar -, mas é assim que a dita existe na Nova Zelândia e é por lá que Angus (Ed Oxenbould) recebe, acabado de chegar de Londres, pelo correio (tinha que ser), um 45 rpm do álbum de estreia dos Public Image Ltd de Johnny Lydon. Para o miúdo, é uma epifania.

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