
A estreia auspiciosa de Gabriel Abrantes, criador do premiado “Diamantino”, no universo do cinema de terror. “A Semente do Mal” é um filme de neurose e agonia: e isso não é coisa pouca
A estreia auspiciosa de Gabriel Abrantes, criador do premiado “Diamantino”, no universo do cinema de terror. “A Semente do Mal” é um filme de neurose e agonia: e isso não é coisa pouca
Crítico de Cinema
No princípio há uma coisa medonha a acontecer, envolvendo bebés, facas e sangue, mas não percebemos com exatidão o que seja. Logo encontraremos Edward/Carloto Cotta em Nova Iorque à procura da sua família biológica. Um novo aparelho informático, a envolver recolha de sangue e busca planetária de padrões de ADN, descobre-lhe um irmão gémeo em Portugal. Edward e a namorada Riley/Brigette Lundy-Paine, partem, então para a Europa, embrenhando-se no interior do país até encontrar um recôndito casarão onde vivem a mãe e o irmão. Aí vão descobrir uma linhagem sinistra, uma maldição ancestral, o pavor. Assim se pode descrever, em traços gerais, “A Semente do Mal”, o mais recente filme de Gabriel Abrantes, mergulho do criador de “Diamantino” no território codificado das ficções de medo.
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