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“Dias Perfeitos” é o melhor filme de Wim Wenders em muitos anos: trata-se de um regresso às coisas simples

“Dias Perfeitos” é o melhor filme de Wim Wenders em muitos anos: trata-se de um regresso às coisas simples

Longa-metragem é uma fonte de frescura para o cineasta alemão, a reconduzir-nos ao seu património cinematográfico. “Dias Perfeitos” é o candidato japonês aos Óscares na categoria de Melhor Filme Internacional

Em “Dias Perfeitos”, acompanhamos um homem solitário de meia-idade que ganha a vida a lavar as casas de banho públicas de Tóquio. Seguimo-lo na sua rotina, desde que ele acorda ainda de madrugada e arruma o tatami num canto daquele pequeno apartamento. Vamos aos poucos conhecer-lhe a passada, o ritmo, os hábitos, o rigor metódico com que ele deixa tudo asseado (como se quisesse purificar-se de alguma coisa que não sabemos ao certo), conhecer-lhe também os gostos musicais que - tal como as cassetes de banda magnética que ele ouve no autorrádio - não são mais deste tempo.

Patti Smith, Kinks, The Animals, Van Morrisson, temos até direito a uma cover de “House of The Rising Sun” em japonês: obrigado, Sr. Wenders, a playlist é mais que recomendável. Mas deixemos a música para outra altura.

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