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RAP vs. Woody Allen: “Ninguém pensa que os novos são melhores do que os antigos”

RAP vs. Woody Allen: “Ninguém pensa que os novos são melhores do que os antigos”
Rui Gaudêncio/Público

Registo da conversa do humorista português com o realizador norte-americano na Cinemateca. Falou-se do livro “Gravidade Zero”, do novo filme “Golpe de Sorte”, estreado em Veneza, e de “Manhattan”, a obra-prima de que o próprio autor não gosta

ueria começar por falar da mais recente coleção dos seus textos humorísticos, “Gravidade Zero”. A primeira coleção de textos em 15 anos. Gravidade zero é uma boa definição de humor, o arqui-inimigo da pompa, da solenidade, do que é sério e grave. Então, foi isso que quis dizer com o título “Gravidade Zero”?

Sim. Esta é uma coleção das coisas que escrevi ao longo do tempo, várias delas publicadas na revista “The New Yorker”. E escrevi-as apenas por diversão. Não há nada importante, nada profundo, nada sério. Escrevi os textos apenas por diversão e nada mais. A “The New Yorker” chama-os de casuais, porque não são contos e não são ensaios. Tiveram de inventar uma palavra para o que foi inventado há muitos anos. E é por isso que se chama “Gravidade zero”. Não há nada no livro que tenha qualquer gravidade ou peso.

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