Isto de ver os anos passar também traz, de tempos a tempos, as suas recompensas pois estão ainda bem vivas as memórias de quando se viu Greta Gerwig pela primeira vez num ecrã. Foi em “Lol”, depois em “Hannah Takes the Stairs”, a este seguiu-se “Nights and Weekends”.
Greta trabalhava então com Joe Swanberg, que se tornara uma espécie de cereja cristalizada do cinema indie americano da primeira década deste século. Os festivais que queriam dar um ar de diferença apaparicavam os seus filmes. Swanberg era uma das figuras de proa do malogrado movimento Mumblecore que, sem nunca se ter afirmado como manifesto, nunca abdicou do seu charme – até que lá se finou de mansinho, saindo sem se dar conta pela mesma porta dos fundos pela qual havia entrado.
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