
Maria da Graça Carmona e Costa, decana do apoio mecenático em Portugal, mostra finalmente a sua coleção. No MAAT e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa
Maria da Graça Carmona e Costa, decana do apoio mecenático em Portugal, mostra finalmente a sua coleção. No MAAT e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa
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Para quem não tem uma relação particularmente constante com o meio das artes plásticas portuguesas, o nome de Maria da Graça Carmona e Costa pode parecer uma referência menor. E, no entanto, ela, na sua discrição ativa, é uma das figuras mais centrais e propiciadoras do contexto artístico luso há várias décadas. Com um trajeto que a liga à histórica galeria Quadrum ainda nos anos 70, que a leva a fundar a galeria Giefarte nos 80 e, no final do milénio, a criar a Fundação Carmona e Costa, Maria da Graça esteve em alguns dos momentos-chave da identidade da nossa arte com uma independência de espírito e uma generosidade que não vemos com frequência na atuação do Estado ou nas principais instituições privadas. Disso diz bem o seu papel de mecenas associada à criação de bolsas e residências artísticas, como a Bolsa Fulbright/ Fundação Carmona e Costa, e a bolsa de estudos anual para um aluno do AR.CO, ou o Banco das Artes Carmona e Costa, criado em 2019 em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa, que se destina a preservar espólios documentais de artistas, críticos e historiadores, ou seja, a criar memória num país que tanto dela precisa.
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