Exclusivo

Artes Plásticas

Exposições: Maria da Graça Carmona e Costa, uma senhora coleção

Coleção assumidamente dominada pelo desenho, como denota uma excelente série em torno do vocabulário gráfico de Pedro Calapez
Coleção assumidamente dominada pelo desenho, como denota uma excelente série em torno do vocabulário gráfico de Pedro Calapez

Maria da Graça Carmona e Costa, decana do apoio mecenático em Portugal, mostra finalmente a sua coleção. No MAAT e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa

Para quem não tem uma relação particularmente constante com o meio das artes plásticas portuguesas, o nome de Maria da Graça Carmona e Costa pode parecer uma referência menor. E, no entanto, ela, na sua discrição ativa, é uma das figuras mais centrais e propiciadoras do contexto artístico luso há várias décadas. Com um trajeto que a liga à histórica galeria Quadrum ainda nos anos 70, que a leva a fundar a galeria Giefarte nos 80 e, no final do milénio, a criar a Fundação Carmona e Costa, Maria da Graça esteve em alguns dos momentos-chave da identidade da nossa arte com uma independência de espírito e uma generosidade que não vemos com frequência na atuação do Estado ou nas principais instituições privadas. Disso diz bem o seu papel de mecenas associada à criação de bolsas e residências artísticas, como a Bolsa Fulbright/ Fundação Carmona e Costa, e a bolsa de estudos anual para um aluno do AR.CO, ou o Banco das Artes Carmona e Costa, criado em 2019 em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa, que se destina a preservar espólios documentais de artistas, críticos e historiadores, ou seja, a criar memória num país que tanto dela precisa.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate